2017 não foi um ano fácil para o trabalhador brasileiro.
O Governo Federal e o Congresso Nacional jogaram pesado para arrancar os direitos e a dignidade da população.
Em partes conseguiram, com a aprovação da perversa Reforma Trabalhista e da Lei da Terceirização.
Também teve a heroica luta contra a Reforma da Previdência, a grande cobiça das elites econômica e financeira do país.
Mas engana-se quem pensa que as ameaças param por aí.
Por que essas ameaças estão crescendo no país? O que podemos esperar de 2018?
As empresas e as elites estão sendo beneficiadas por inúmeros projetos do Governo Federal e do Congresso num ritmo bastante avançado.
Essa conjuntura se acentuou a partir de 2016.
Isso acontece por dois motivos:
1) algumas bancadas defendem apenas os interesses de grandes corporações que as patrocinam;
2) a gestão do atual Governo tem prazo de validade e nenhuma possibilidade de continuidade nas eleições presidenciais. Portanto, está aproveitando todo o tempo que resta para implementar medidas que nenhum outro governo teria coragem de efetuar.
E a moeda de troca de ambos são os direitos da classe trabalhadora.
Atualmente, centenas de ameaças aos direitos da população tramitam no Congresso. São projetos patrocinados por setores que compram frequentemente a pauta parlamentar para implementar os projetos que interessam somente a eles.
Além das questões que atingem as relações trabalhistas, muitas propostas violam os direitos humanos e a proteção ao meio ambiente e a crianças e adolescentes.
Essa realidade pode ser mudada
A mobilização é a principal força dos sindicatos e o conhecimento é uma das mais importantes ferramentas para construir a resistência contra os projetos que comprometem o futuro dos trabalhadores.
E conhecendo os desafios, o seu sindicato pode elaborar estratégias de enfrentamento em conjunto com a categoria e preparar seus dirigentes para identificar o melhor caminho a ser seguido para defender os trabalhadores.
Pelo ritmo das coisas, a qualquer momento algum desses projetos pode ter o trâmite acelerado e ser colocado para votação.
Então é bom estarmos preparados.
Em 2017, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) fez um levantamento de 55 ameaças contra direitos que estavam em tramitação no Congresso. Algumas delas se concretizaram, como a famigerada Reforma Trabalhista.
Outros projetos foram engavetados, mas a maioria ainda continua em tramitação.
Para ajudar o movimento sindical, atualizamos esses dados e preparamos um infográfico elencando 50 grandes ameaças que pretendem retirar direitos da população.
Essas informações irão ajudar na preparação das atividades sindicais da sua entidade para enfrentar esse cenário tão desafiador.
Clique aqui e veja o infográfico.