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Postado em 18 de dezembro de 2017 Por Em Destaque, noticias, Notícias, Santa Catarina E 709 Views

Greves na saúde por Santa Catarina: Criciúma e Florianópolis

Criciúma

Os trabalhadores do Hospital Regional estão com salários atrasados há nove dias. Desde o dia 11 de novembro o SindiSaúde de Criciúma e região e os trabalhadores da instituição estão em greve. O sindicato começou a fazer uma campanha para recolher cestas básicas para os trabalhadores.

O SindiSaúde encaminhou à Secretaria Estadual de Saúde um ofício denunciando o descumprimento por parte da SPDM (adiministradora do Hospital) dos contratos de trabalhos firmados com os trabalhadores, já que há casos constantes de atraso de pagamento aos funcionários. 

Florianópolis

UPAS

Os trabalhadores das duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Florianópolis, no Norte e no Sul da Ilha, mantêm a mobilização iniciada às 0h de segunda-feira (11) pela regulamentação de suas escalas de plantão. O movimento enfrenta o projeto da prefeitura que aumenta o número de plantões de forma irresponsável, e que seria votado na Câmara de Vereadores na quarta (13) – o que não ocorreu.

Pelo Projeto de Lei Complementar (PLC) 1.686/17, encaminhado à Câmara pelo governo Gean Loureiro (PMDB), o trabalhador precisaria cumprir, somados plantões e sobreavisos, jornadas de 12 horas por dia durante 18 dias do mês.
Desde o início da mobilização, as UPAs Norte e Sul estão atendendo apenas casos classificados nas categorias vermelha e amarela, com dor aguda ou risco de morte. A mobilização tem tempo indeterminado e deve pressionar os vereadores pela aprovação de outra proposta, construída coletivamente pela categoria, que estabelece como jornada a realização de 11 plantões.

Considerando que a saúde é uma área que exige cuidado extremo e atenção redobrada, o PLC da prefeitura deve prejudicar diretamente, se aprovado, a qualidade de vida dos profissionais – e consequentemente o atendimento à população. (Via Sintrasem Florianópolis)

Samu

Do dia 12/12 ao dia 13/12 os trabalhadores do SAMU e o Sindsaúde/SC realizaram paralisações diárias de duas horas, em dois turnos. Salários e multas trabalhistas estavam atrasadas. O estado de greve está mantido, pois ainda não há resposta do Estado ou da SPDM sobre a manutenção dos empregos depois do dia 19 de dezembro – quando expira o contrato entre Secretaria Estadual de Saúde e a organização social. Os salários e multas começaram a ser pagos já no primeiro dia de paralisações. As multas são de 10% sobre o salário base e estão previstas na Convenção Coletiva da categoria, em caso de atraso nos salários ou qualquer descumprimento da CCT. A diretoria do SindSaúde/SC tem uma reunião agendada com a SPDM – organização social que gere o SAMU e o HF – na tarde de hoje (14/12). Também está prevista uma nova reunião com gerência de OS da SES. (Via Sindsaúde/SC)

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