Desde o dia 9 de março o Hospital São Marcos, em Nova Veneza, fechou as portas e não oferece atendimento à população. A empresa que administrava o hospital, o entregou para a administração municipal.
Os 57 trabalhadores foram demitidos sem receber os salários de janeiro e os créditos trabalhistas. A vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), Zenair Cauduro, explica que a situação está bem delicada e confusa e que, os mais prejudicados são os trabalhadores. “Com o Isev fora, a prefeitura assume e passa a gestão para o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Amesc (CIS –Amesc), no entanto, este processo pode demorar. A Câmara de Vereadores de Nova Veneza precisa aprovar, mas enquanto isso, os ex-funcionários sofrem sem saber como vai ficar o seu futuro”, avalia Zenair.
A assessoria jurídica do Sindicato está acompanhando o caso trabalhando para garantir todos os direitos dos trabalhadores. “Iremos negociar com o novo a administrador a manutenção (recontratação) de 100% dos trabalhadores com seis meses de estabilidade”, pontua advogado Ivan Bitencourt. De acordo com o advogado, na próxima semana será efetuada a rescisão dos contratos sem o pagamento para viabilizar a liberação do Fundo de Garantia e do Seguro-desemprego. Uma audiência pública deve acontecer na Câmara de Vereadores de Nova Veneza dia 15 de março para debater as mudanças.
