Texto e fotos: Patricia Duarte
A diretoria e funcionários do SITESSCH estiveram presentes no ato realizado em Chapecó nesta quarta-feira (8/3) e que marcou o dia como um momento de reflexão, mobilização e de articulação social e política dos movimentos sociais, entidades sindicais e demais organizações. Juntos, todos pediram o fim da violência contra as mulheres, contra a reforma trabalhista, contra a Reforma da Previdência, contra a opressão à classe trabalhadora do campo e da cidade e caminharam pelas ruas de Chapecó.
A mensagem enviada à sociedade e aos governantes foi a de que o povo está cansado, mas a luta não vai parar, pelo contrário, vais e fortalecer dia a dia. Para a presidente do SITESSCH, Maria Salete Cross, além de servir como momento de reflexão de fortalecimento à luta, chamou a atenção para o grave cenário que se projeta. “Representamos uma categoria onde 90% são mulheres trabalhadoras, donas de casa e que exercem jornadas, duplas, ou triplas para poder contribuir no lar e na melhora da qualidade de vida de suas famílias. É inadmissível que se coloque os direitos das mulheres à prova. Faremos o enfrentamento com dignidade e com perseverança, sem desistir jamais”, afirma.
O vice-presidente do SITESSCH, Fábio Ramos Nunes; e a diretora de Comunicação da entidade, Vilmair Balduíno Weirich também elencaram, de forma geral, os principais pontos para não permitir a retirada de direitos. “Um dia para mostrar que estamos na luta e que somos mais fortes do que pensam. Não vamos aceitar retrocessos, não é da nossa índole compactuar com opressão, discriminação e violência contra o povo brasileiro”, destacou a diretora.
A entidade sindical também prestou atendimento de primeiros socorros e verificação de sinais vitais em uma barraca montada na praça Coronel Bertaso.
Atos ocorrem nas principais cidades do país. Em Santa Catarina houve atos em Florianópolis, Alfredo Wagner, Itajaí, Joinville, Tubarão, Criciúma, Lages, Rio do Sul, Jaraguá do Sul, Blumenau, Fraiburgo, Chapecó e São Miguel do Oeste.