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Postado em 30 de novembro de 2015 Por Em Notícias E 941 Views

Fetessesc participa de plenária da CNTS, em Brasília

Com informações da assessoria de imprensa da CNTS

Membros da diretoria da Fetessesc participaram da plenária anual dos dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS). O encontro, no último dia 25 de nvoembro, em Brasília, foi uma oportunidade para debater sobre os problemas políticos, econômicos, éticos e sociais presentes na realidade brasileira atual. No evento, foi lançado o selo do ano Jubileu de Prata, em alusão aos 25 anos da entidade.

Vice-presidente da Fetessesc, Adair Vassoler comentou os objetivos do encontro. “A discussão é mais que oportuna pela grave crise que o país vive e nós, trabalhadores, temos de estar conscientes das causas e consequências de forma a poder contribuir para o fortalecimento da democracia e a retomada do crescimento do país. Para isso, devemos aproveitar os ensinamentos”, disse o dirigente.

No ensejo das grandes mobilizações no Brasil e no mundo, pelo Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher, marcado pela data de 25 de novembro, a plenária da CNTS foi convidada a refletir sobre as causas e consequências dos crimes contra a mulher.

De acordo com dados do IBGE, a cada ano, cerca de 1,2 milhão de mulheres sofrem agressões no Brasil. O estudo Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres mostra que 13 são mortas todos os dias, e destas mortes, 50,3% são cometidas por familiares. Pelas estimativas do Ipea, 500 mil mulheres são estupradas, sendo que somente 52 mil ocorrências chegam ao conhecimento da polícia.

Os dirigentes assistiram a vídeos produzidos pela equipe de comunicação da CNTS sobre a violência contra a mulher e também em homenagem pela Semana da Consciência Negra. Nos dois dias que antecederam a plenária, as questões administrativas e políticas da Confederação foram discutidas pelos membros da diretoria, do conselho de representantes, do conselho fiscal e dos comitês especiais. As reuniões foram momentos também para iniciar o debate acerca de ações e atividades para 2016.

Perfil da enfermagem

“Atualmente, a taxa de desemprego na enfermagem é de 10%. Sem contar com os trabalhadores que vivem de bicos e subjornadas. Em contrapartida, um terço dos profissionais amargam jornadas muito longas”, disse a pesquisadora Maria Helena Machado durante a Plenária Anual dos Dirigentes da CNTS. No quesito mercado de trabalho, 59,3% das equipes de enfermagem encontram-se no setor público; 31,8% no privado; 14,6% no filantrópico e 8,2% nas atividades de ensino.

Considerando a renda mensal de todos os empregos e atividades que a equipe de enfermagem exerce, constata-se que 1,8% de profissionais na equipe (em torno de 27 mil pessoas) recebe menos de um salário mínimo por mês. A pesquisa encontra um elevado percentual de pessoas (16,8%) que declararam ter renda total mensal de até R$ 1.000. Dos profissionais da enfermagem, a maioria (63%) tem apenas uma atividade/trabalho.

Os quatro grandes setores de empregabilidade da enfermagem, público, privado, filantrópico e ensino apresentam subsalários. O privado (21,4%) e o filantrópico (21,5%) são os que mais praticam salários com valores de até R$ 1.000. Em ambos, os vencimentos de mais da metade do contingente não passam de R$ 2.000.

Ética na profissão

Responsabilidade Civil dos Colaboradores dos Serviços de Saúde nas Redes Sociais, foi tema da palestra ministrada pelo advogado Péricles Duarte. Durante o debate, o advogado abordou diversos riscos que o profissional da saúde corre ao expor com fotos e vídeos nas redes sociais o seu local de trabalho. Péricles é convidado da Fetessesc para a palestra sobre a ética no uso das novas tecnologias de comunicação, marcada para a reunião final da diretoria, no dia 15 de dezembro, no Recanto Champagnat, em Florianópolis.

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