Os dirigentes da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Santa Catarina, Carlos Antônio Borges da Rosa e Fábio Ramos Nunes estiveram presentes na 7ª Conferência de Saúde de Santa Catarina, promovido pelo Conselho Estadual de Saúde entre os dias 23, 24 e 25 de setembro, no CentroSul, em Florianópolis.
Entre as propostas defendidas pelos diretores estavam a camapa Saúde+10, revisão da tabela do SUS e valorização do trabalhador da saúde, como a regulamentação das 30 horas. Ao final, Fábio Ramos Nunes foi escolhido entre os delegados que irão representar Santa Catarina na Conferência Nacional de Saúde, em BrasÃlia, entre os dias 1 e 4 de dezembro. A diretora do Sitessch de Chapecó, Marinês Spie, ficou como delegada suplente.
Carlos e Fábio fizeram observações sobre a organização do evento, que mudou o local de Lages para Florianópolis no último momento. Outra crÃtica foi sobre o encaminhamento das propostas, em que os municÃpios enviaram sem um filtragem mais criteriosa (20 municÃpios não encaminharam propostas) e a falta de tempo para avaliar e debater os temas.
“O movimento social precisa acompanhar mais de perto o trabalho do Conselho Estadual, realizar pré-conferência ou conferência popular, caso contrário será engolido pela burocracia e pela falta de responsabilidade polÃtica das entidades e da SES em relação ao SUS”, disse Carlos.
“A nova dinâmica engessou muito o congresso. Eram mais de 11 mil propostas do estado. Outro ponto que nós criticamos o governo é que não houve preocupação em implementar boa parte dos encaminhamentos da conferência do ano passado”, avaliou Fábio.
