enfermagem

Postado em 3 de agosto de 2015 Por Em Brasil, noticias E 1368 Views

Pesquisa nacional sobre enfermagem será divulgada nesta terça-feira na Alesc

Nesta terça-feira, dia 4, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e a Fiocruz apresentarão os dados da pesquisa “O Perfil da Enfermagem no âmbito do SUS” na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), a partir das 14h. O levantamento nacional expõe a realidade vivida pelos profissionais da Saúde, incluindo informações sobre o mercado, as condições de trabalho e suas carências. O lançamento será acompanhado por lideranças sindicais catarinenses e membros da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde em Santa Catarina (FETESSESC).

Alguns dados já foram divulgados pelo próprio Cofen ao longo dos últimos dias. No âmbito nacional, a pesquisa apontou dados sobre desemprego, baixíssima remuneração e forte desgaste profissional, revelado por 66% dos entrevistados.

“Temos agora um diagnóstico preciso e detalhado de questões que muitos profissionais enfrentam na prática, afetando diretamente a assistências. O objetivo da pesquisa sempre foi contribuir para a mudança da realidade”, disse o presidente do Cofen, Manoel Neri, que se reuniu no último dia 29 com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, para pedir mudanças na realidade.

“A segurança do paciente depende fundamentalmente da qualidade no cuidado ao paciente. É preciso repensar o papel da Enfermagem, que é crucial”, disse o ministro.

No evento desta terça, estarão presentes membros dos principais sindicatos da Saúde do Estado e lideranças da FETESSESC. Segundo dados do Coren/SC, em Santa Catarina estão empregados 50.947 profissionais em Saúde. Do total, 31.359 são técnicos, 11.826 são enfermeiros e 7.761 são auxiliares.

Descompasso – Apesar da super qualificação dos profissionais revelada pela Pesquisa Perfil da Enfermagem, com elevado percentual de técnicos com formação em nível superior e 80,3% dos Enfermeiros com curso de especialização, há descompasso entre as necessidades da Saúde Coletiva, especialmente do SUS, e a mão de obra qualificada disponível. Apenas 7,5% dos Enfermeiros obtiveram especialização na modalidade de residência, por exemplo, o que impacta diretamente nas práticas de assistência.

Fonte: Cofen

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