chapeco-primeira reuniao2015

Postado em 26 de março de 2015 Por Em Chapecó, Notícias E 1657 Views

Primeira rodada de negociação em Chapecó termina sem acordo

Proposta patronal apenas repõe a inflação e desconsidera novas cláusulas sociais e as propostas de pisos profissionais que o SITESSCH propôs para a região

A diretoria do SITESSCH (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Chapecó) fez a primeira reunião com os representantes patronais para a negociação da convenção coletiva de trabalho na última segunda-feira (23/03), e ainda não houve acordo.

O motivo é que a proposta patronal inclui somente a reposição de 7% sobre o piso estadual vigente na região (que é o do ano passado, de R$ 957) e 7% para os demais salários, sem mudanças nas cláusulas sociais atuais.  A justificativa é que “se aplicarmos o que vocês estão pedindo, os hospitais fecham as portas”.

O sindicato não concordou com a proposta e solicitou que houvesse prorrogação da data base até 30 de abril, possibilitando assim novas rodadas de negociação, com o objetivo de aproximar as duas propostas e fechar um bom acordo para a categoria. A segunda rodada de negociação está prevista para 15 de abril.

Reivindicações dos trabalhadores

A pauta de reivindicações, protocolada no dia 05 de fevereiro de 2015 junto à classe patronal, foi construída ao longo de 23 assembleias, e contém os seguintes pontos, entre outros:

  • Cumprimento do piso estadual de R$ 1.042;
  • INPC do período + 100% do INPC de aumento real;
  • Piso de R$ 1.500 para auxiliar de enfermagem, auxiliar administrativo, recepcionistas e secretários de médicos e dentistas;
  • Piso de R$ 1.900 para profissionais de nível técnico;
  • Piso de R$ 3.000 para enfermeiros e outras funções de nível superior

A Federação e o sindicato querem saber qual a sua posição: Você concorda com o percentual ofertado pelos patrões?

| Escrito pela assessoria de comunicação da Fetessesc | Foto: Patrícia Duarte – SITESSCH.

One Response

  1. e uma vergonha, esse nosso salario, qualquer outra profissão ganha o dobro que nos que cuida da saúde de outras pessoas, e isso sem contar com a responsabilidade que temos com a vida do ser humano, e se nós precisarmos de uma consulta medica não temos nem direita, a saúde e a educação e uma vergonha neste nosso pais, enquanto não existir valorização na nossa profissão vai ser sempre assim , empresas que contratam pessoas sem qualificação por um salario menor. e o pior que tem gente que se subemetem a isso, sem contar que ponham em risco a vida do ser humano .

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