Proposta patronal apenas repõe a inflação e desconsidera novas cláusulas sociais e as propostas de pisos profissionais que o SITESSCH propôs para a região
A diretoria do SITESSCH (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Chapecó) fez a primeira reunião com os representantes patronais para a negociação da convenção coletiva de trabalho na última segunda-feira (23/03), e ainda não houve acordo.
O motivo é que a proposta patronal inclui somente a reposição de 7% sobre o piso estadual vigente na região (que é o do ano passado, de R$ 957) e 7% para os demais salários, sem mudanças nas cláusulas sociais atuais. A justificativa é que “se aplicarmos o que vocês estão pedindo, os hospitais fecham as portas”.
O sindicato não concordou com a proposta e solicitou que houvesse prorrogação da data base até 30 de abril, possibilitando assim novas rodadas de negociação, com o objetivo de aproximar as duas propostas e fechar um bom acordo para a categoria. A segunda rodada de negociação está prevista para 15 de abril.
Reivindicações dos trabalhadores
A pauta de reivindicações, protocolada no dia 05 de fevereiro de 2015 junto à classe patronal, foi construída ao longo de 23 assembleias, e contém os seguintes pontos, entre outros:
- Cumprimento do piso estadual de R$ 1.042;
- INPC do período + 100% do INPC de aumento real;
- Piso de R$ 1.500 para auxiliar de enfermagem, auxiliar administrativo, recepcionistas e secretários de médicos e dentistas;
- Piso de R$ 1.900 para profissionais de nível técnico;
- Piso de R$ 3.000 para enfermeiros e outras funções de nível superior
A Federação e o sindicato querem saber qual a sua posição: Você concorda com o percentual ofertado pelos patrões?
maria aparecida dos santos
e uma vergonha, esse nosso salario, qualquer outra profissão ganha o dobro que nos que cuida da saúde de outras pessoas, e isso sem contar com a responsabilidade que temos com a vida do ser humano, e se nós precisarmos de uma consulta medica não temos nem direita, a saúde e a educação e uma vergonha neste nosso pais, enquanto não existir valorização na nossa profissão vai ser sempre assim , empresas que contratam pessoas sem qualificação por um salario menor. e o pior que tem gente que se subemetem a isso, sem contar que ponham em risco a vida do ser humano .