Assembleia informa acordo entre SindiSaúde, ISEV e municÃpio de Criciúma sobre o futuro da gestão e do contrato dos trabalhadores do Hospital Materno Infantil Santa Catarina
Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (10)  no Hospital Materno Infantil Santa Catarina, a direção do Sindisaúde Criciúma repassou as informações e deliberações acordadas com o secretário de saúde do municÃpio de Criciúma e o diretor do Instituto de Saúde e Educação Vida (ISEV) na última semana sobre a renovação do contrato da organização social e o processo licitatório. O acordo deverá ser formalizado por um termo de compromisso a ser assinado até 17 de março.
Para entender: o municÃpio de Criciúma contratou o ISEV por seis meses para administrar o Hospital Santa Catarina, e o contrato vence no próximo dia 20 de março (sexta-feira). Por isso, o sindicato está negociando a prorrogação desse contrato por mais três meses, até que se inicie o processo licitatório para administrar o estabelecimento municipal de saúde.
Na negociação, estiveram presentes o presidente do Sindisaúde Criciúma, Cleber Ricardo da Silva Cândido, a vice-presidente Zenair Cauduro e o tesoureiro Reginaldo Kjhelin Coelho.
Entre os principais itens do acordo, estão:
- Manter todos os contratos de trabalho até o final do processo de licitação;
- Sob garantia da Administração Pública através do futuro contrato da gestão, fazer que todas as contratações ocorram sem perÃodo de experiência e com estabilidade por perÃodo de seis meses;
- Elaborar o edital de licitação com a participação do sindicato no sentido de garantir os direitos dos trabalhadores;
- O ISEV apresentará todo mês os comprovantes dos recolhimentos da Previdência Social (INSS) e Fundo de Garantia (FGTS) ao Sindisaúde;
- Fixar uma cláusula penal no valor de 30% caso ocorra inadimplência por parte do gestor.
Depósito do FGTS
Outro ponto discutido foi o atraso no depósito do FGTS. O ISEV afirmou que irá depositar até dia 13 e que o atraso foi em função da falta de repasse do valor do contrato pela Prefeitura fato confirmando pelo secretário presente na reunião.
O Sindisaúde irá ainda lutar para que no processo de mudança de gestor, se houver os contratos não sejam reincididos e seja feito um processo sucessório mantendo os direitos trabalhistas já conquistados.
Ficou definido junto aos trabalhadores em assembleia anterior que, se o documento não estiver assinado até dia 17, haverá paralisação dos trabalhadores no dia 19, com o objetivo de cobrar estas garantias.