Caso seja aprovada, a paralisação começará na segunda-feira ou na terça-feira da próxima semana
As assembleias que definirão pela paralisação dos profissionais da saúde do Hospital São José, de Criciúma, ocorrem nesta quinta-feira e sexta-feira. Uma reunião foi realizada às 7 horas desta manhã e outras duas serão realizadas às 13 e às 19 horas. Na manhã desta sexta-feira outro encontro está marcado para as 7 horas.
Caso seja aprovada, a paralisação começará na segunda-feira ou na terça-feira da próxima semana. A instituição conta com 1.2 mil funcionários, sendo que apenas 30% do efetivo considerado essencial trabalhará durante a greve. Conforme o presidente do sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos em Saúde de Criciúma e região (Sindisaúde), Cléber Ricardo Cândido, tanto a assistência quanto o apoio médico serão comprometidos. “Os médicos irão trabalhar, os funcionários terceirizados e os casos de emergência”, afirma.
A categoria rejeitou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em novembro para os colaboradores, piso de R$ 1.040, mais 40% de insalubridade para a higienização e em janeiro o piso de R$ 1.5 mil para os técnicos de enfermagem, sendo 8,5% para quem recebe até R$ 1.5 mil (sendo 6,34% de INPC e 2,16% de ganho real); 8% para aqueles que ganham acima de R$ 1.501 e 7,5% para quem ganha acima de R$ 3 mil.
Reivindicações – Entre as principais reivindicações dos trabalhadores estão: reajuste de 15%; piso de R$ 1.2 mil; vale-alimentação de R$ 250; redução da jornada de trabalho; 40% de insalubridade para o setor de higienização; jornada de 6 horas com folga semanal; jornada de 12 por 36 horas com duas folgas semanais; fim do banco de horas, abono anual de R$ 500 e triênio de 5% sem congelamento entre outras reivindicações. A data-base da categoria é 1º de novembro.
