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Postado em 1 de maio de 2014 Por Em Notícias E 1934 Views

Depressão e dorsopatia são os principais motivos de afastamento dos trabalhadores da saúde

A pesquisa “Perfil de Agravos à Saúde em Trabalhadores de Santa Catarina” aponta que as principais causas de afastamentos dos trabalhadores do setor de atividades de atendimento hospitalar são episódios depressivos e lesões do ombro, com uma prevalência com cerca de 10% e 9%, respectivamente. Essas enfermidades estariam relacionadas à organização do trabalho, sobrecarga mental, deslocamento inadequado de pacientes, posturas inadequadas e longas jornadas de trabalho.

Segundo o estudo, ocorrem 1.300 afastamentos por ano neste setor, em média. Considerando que a categoria é formada por 28.000 trabalhadores e que neste período cerca de 9.429 benefícios previdenciários foram concedidos, pode-se estimar que 33% dos trabalhadores deste setor se afastaram do trabalho em algum momento neste período.

O número de benefícios concedidos é distribuído de forma bastante concentrada, com 88% dos benefícios concedidos a mulheres. A idade média dos beneficiários é de aproximadamente 42 anos, e o período médio de afastamento é de 154 dias.

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De acordo com definição da pesquisa, esse setor compreende trabalhadores de hospitais gerais e especializados, hospitais universitários, maternidades, hospitais psiquiátricos, centros de medicina preventiva e outras instituições de saúde com internação, incluindo-se hospitais militares, hospitais de centros penitenciários, unidades mistas de saúde, navio-hospital e centros de partos. Incluem também: serviços de laboratório, radiológicos e anestesiológicos, serviços de centros cirúrgicos, serviços farmacêuticos, de alimentação e outros serviços prestados em hospitais.

O estudo levantou dados entre 2005 e 2011 e foi conduzido pelo Instituto Fator Humano, em parceira com pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Universidade do Vale do Itajaí, com o apoio do Ministério Público do Trabalho, da Federação no Comércio do Estado de Santa Catarina (FECESC), da Federação dos Trabalhadores na Indústria no Estado de Santa Catarina (Fetiesc), do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação de Criciúma e região – Sintiarc e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos – Dieese.

| Escrito por Camila Rodrigues da Silva – assessoria de comunicação/Fetessesc.

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