Segundo o Balanço das negociações dos reajustes salariais de 2013, elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e publicado no início do mês de abril, os sindicatos de serviços de saúde recuaram na conquista de aumento real em 2013, seguindo a tendência nacional verificada pela entidade. Os dados consideram o setor em nível nacional.
Em 2013, 82,4% das unidades de negociação da categoria conseguiram aumento real, o mesmo patamar de 2011. O índice é menor do que o alcançado em 2012, quando 88,2% dos sindicatos de trabalhadores da saúde conseguiram alcançar essa meta.
O setor da saúde acompanhou a tendência nacional de recuo: em todo o Brasil, 87% das unidades de negociação pesquisadas conquistaram reajustes com aumento real dos salários, cerca de 8 pontos percentuais inferior ao observado nas mesmas 671 unidades de negociação em 2012, mas próximo dos resultados observados em 2010 e 2011 e superior aos registrados em 2008 e 2009. Segundo o Dieese, 2012 foi o melhor ano para a negociação dos reajustes salariais.
Dentre os outros, 7% conquistaram reajustes em valor igual à inflação e 6% tiveram reajustes insuficientes para recompor o valor dos salários desde
a última data-base – segundo comparação com o INPC-IBGE1. O aumento real médio em 2013 foi de 1,25%.
Entretanto, é bom observar que as negociações coletivas do segundo semestre apresentaram um desempenho melhor que as do primeiro e elevaram o patamar médio das conquistas no ano: 94% das unidades de negociação com data-base no segundo semestre conquistaram aumentos reais, e o aumento real médio foi de 1,52%.
Confira a pesquisa completa do DIEESE e clique aqui.
| Escrito por Camila Rodrigues da Silva – assessoria de comunicação/Fetessesc.
