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Postado em 13 de julho de 2021 Por Em Notícias E 772 Views

Anvisa alerta para risco raro de inflamação cardíaca após vacina

Após comunicado de reguladores americanos, Agência informa sobre possível relação entre tecnologia usada pela Pfizer e casos de miocardite registrados fora do Brasil. Órgão mantém recomendação de aplicação de imunizante no país.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa divulgou comunicado alertando para casos registrados em outros países de inflamações no músculo cardíaco e no tecido que envolve o coração em pessoas que foram imunizadas com vacinas contra a Covid-19 que usam RNA mensageiro, como a da Pfizer/BioNTech.

Os episódios foram identificados por autoridades sanitárias dos Estados Unidos. O principal órgão do setor naquele país (FDA, na sigla em inglês) apontou o risco dessas duas doenças (chamadas de miocardite e pericardite), sobretudo entre as pessoas que receberam as duas doses.

Em seu comunicado, a Anvisa destaca que ainda não houve registro de situações como essa no Brasil e que os riscos desse tipo de ocorrência são baixos, sendo superado pelos benefícios da imunização com essas vacinas no combate à Covid-19.

A Agência mantém a recomendação de uso da Pfizer/BioNTech, a única vacina autorizada até o momento que emprega a tecnologia do RNA mensageiro.

O alerta da Agência visa chamar a atenção especialmente dos profissionais de saúde para que fiquem atentos a esses riscos e atuem no diagnóstico e tratamento, caso estes tipos de complicações sejam detectadas. Os sintomas mais comuns, conforme a Anvisa, são dor no peito, falta de ar, palpitações ou mudanças no ritmo dos batimentos cardíacos.

Identificar e investigar possíveis efeitos adversos da vacinação é um procedimento padrão, uma vez que esses efeitos nem sempre aparecem nos ensaios clínicos que antecedem o uso em campanhas de larga escala. Dada a rigidez dos protocolos científicos exigidos para a aprovação de um imunizante pelas agências reguladoras, essas ocorrências são raras e costumam ser, quase em sua totalidade, brandas.

Fonte: Agência Brasil
Foto: Freepik

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