Após comunicado de reguladores americanos, Agência informa sobre possÃvel relação entre tecnologia usada pela Pfizer e casos de miocardite registrados fora do Brasil. Órgão mantém recomendação de aplicação de imunizante no paÃs.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa divulgou comunicado alertando para casos registrados em outros paÃses de inflamações no músculo cardÃaco e no tecido que envolve o coração em pessoas que foram imunizadas com vacinas contra a Covid-19 que usam RNA mensageiro, como a da Pfizer/BioNTech.
Os episódios foram identificados por autoridades sanitárias dos Estados Unidos. O principal órgão do setor naquele paÃs (FDA, na sigla em inglês) apontou o risco dessas duas doenças (chamadas de miocardite e pericardite), sobretudo entre as pessoas que receberam as duas doses.
Em seu comunicado, a Anvisa destaca que ainda não houve registro de situações como essa no Brasil e que os riscos desse tipo de ocorrência são baixos, sendo superado pelos benefÃcios da imunização com essas vacinas no combate à Covid-19.
A Agência mantém a recomendação de uso da Pfizer/BioNTech, a única vacina autorizada até o momento que emprega a tecnologia do RNA mensageiro.
O alerta da Agência visa chamar a atenção especialmente dos profissionais de saúde para que fiquem atentos a esses riscos e atuem no diagnóstico e tratamento, caso estes tipos de complicações sejam detectadas. Os sintomas mais comuns, conforme a Anvisa, são dor no peito, falta de ar, palpitações ou mudanças no ritmo dos batimentos cardÃacos.
Identificar e investigar possÃveis efeitos adversos da vacinação é um procedimento padrão, uma vez que esses efeitos nem sempre aparecem nos ensaios clÃnicos que antecedem o uso em campanhas de larga escala. Dada a rigidez dos protocolos cientÃficos exigidos para a aprovação de um imunizante pelas agências reguladoras, essas ocorrências são raras e costumam ser, quase em sua totalidade, brandas.