O DIEESE publicou em levantamento sobre a Cesta Básica, que só em janeiro deste ano (2017) produtos como banana, leite integral e óleo de soja aumentaram 2,88%, 4,24% e 7,61% respectivamente na capital catarinense. Já o esperado aumento no salário dos trabalhadores não veio. Na quarta rodada de negociações para definir o percentual de reajuste do Piso Salarial Estadual, que ocorreu na tarde do dia 3 de fevereiro, na Fiesc, não houve acordo com os patrões. Os empresários ofereceram apenas 5% de reajuste, abaixo da inflação do ano passado, que ficou em 6,58%, enquanto a comissão de trabalhadores apresentou uma proposta de 12%.
De acordo coma pesquisa do DIEESE, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.811, 29 (4 vezes o mínimo de hoje, que é R$ 937). A proposta dos empresários congelaria o piso em: R$ 1059 (primeira faixa), R$ 1100 (segunda faixa), R$ 1159 (terceira faixa) e R$ 1216 (quarta faixa).
Florianópolis é a segunda capital brasileira com cesta básica mais cara (R$ 441,92) entre as 27 capitais. Nos últimos 12 meses (de janeiro de 2016 à janeiro de 2017) o preço do feijão preto aumentou em todas as localidades do Brasil, mas foi em Florianópolis que ocorreu o maior aumento do alimento: 74, 51%.
A cesta básica mais cara em janeiro deste ano foi Porto Alegre (R$ 453,67).
