A primeira reunião do ano do Fórum Catarinense em Defesa do Serviço Público reuniu mais de 40 entidades (movimentos sociais e sindicatos, federações) na manhã desta sexta-feira (13/01), para discutir um plano de ação para impossibilitar a aprovação da reforma trabalhista e a reforma da previdência arquitetadas pelo governo golpista de Michel Temer. Foi encaminhada a criação de comitês para planejar as propostas que visam barrar o ‘programa do golpe’ (série de projetos que retiram diretos da classe trabalhadora brasileira, e que vem sendo aprovados no Congresso Nacional após o golpe). Cerca de 60 pessoas participaram da reunião.
Para lutar contra as reformas trabalhista e previdenciária, os presentes na reunião entraram em consenso que será preciso unir todas as categorias e alertar os trabalhadores em geral, públicos ou privados, sobre os malefícios que essas reformas trarão se forem aprovadas. As ações do Fórum nos próximos meses serão focadas na conscientização dos trabalhadores sobre o risco da não aposentadoria, o aumento da carga horária de trabalho e outros pontos que estão previstos nas reformas. A produção de uma cartilha que explique esses pontos foi proposta na reunião.
De acordo com o Diretor de Assuntos da Área Pública da Fetessesc, Carlos Antônio Borges, será preciso utilizar diversas formas de atingir o público. “Precisamos construir maneiras de comunicar a população dos direitos que serão perdidos se essas reformas passarem pelo congresso Nacional. As mídias sociais devem ser usadas como ferramentas de orientação à população. A cartilha que também explicará os malefícios dessas reformas precisa ser entregue não só nos locais de trabalho, como para a população em geral”.
Também foi debatida a importância de estadualizar o Fórum, e elevar a discussão para os outros municípios de Santa Catarina.
A Federação esteve representada na reunião pelos diretores Carlos Borges (pasta de Assuntos da Área Pública), Tatiane de Castro (pasta de Formação sindical) e a assessora de comunicação Priscila dos Anjos.
