Desde ontem (10/10), cerca de 300 trabalhadores do Hospital Regional de Araranguá deflagraram greve por tempo indeterminado. A decisão ocorreu depois que o Governo do Estado emitiu comunicado oficial confirmando a saída da Associação Paulista Para o Desenvolvimento da Medicina-SPDM, que administra o HRA desde junho de 2013. O receio dos trabalhadores é que com a saída da atual administradora e a municipalização do serviço, os seus direitos não sejam garantidos. Os funcionários pedem uma pauta mínima de reivindicações a serem definidas com o novo gestor: Rescisões de todos os contratos; recontratação dos trabalhadores e 12 meses de estabilidade após as recontratações.
Na última quinta-feira (06) o Sindicato chamou uma reunião com a direção da SPDM, funcionários da comissão de trabalhadores e representante do Consórcio Cisamesc. “No entanto não apareceu ninguém do consórcio para discutir os problemas do hospital apenas alguns vereadores, pontuou o sindicalista”. A SPDM responde na Justiça uma série de acusações sobre desvio de recursos públicos na administração do HRA e boa parte das prestações de contas ainda não foram aprovadas pela CAF.
Conforme Cleber Ricardo da Silva Cândido, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), a greve começou forte e os trabalhadores estão aderindo a cada turno. “A nossa expectativa e que os entraves se resolvam durante a semana o mais rápido possível.