A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde (CNTS) divulgou no final de junho a pesquisa “Estoque de emprego dos trabalhadores da Saúde”, elaborada via Dieese. O objetivo do levantamento era conhecer melhor o universo desta categoria, o tamanho de sua representatividade, buscando uma construção de políticas mais realistas e melhorias para estes profissionais. Na primeira parte da pesquisa, com dados coletados em 2014, chegou-se ao número de 2,7 milhões de trabalhadores da saúde vinculados à CNTS.
O estudo buscou estimar os vínculos de emprego (estoque), englobando todas as Federações, Sindicatos de filiação ativa junto à CNTS, em todos estados e municípios brasileiros.
Trabalhadores com mais de um vínculo e ocupações sem carteira assinada, de autônomos e membros de cooperativas de trabalho influenciaram na exatidão do estoque de emprego na área da Saúde.
A região Sul representa 15 % do total de empregados (409 mil). A ampla maioria dos trabalhadores no país está ligada a atividades privadas de atenção à saúde, cerca de 67 % do total. Outros 29 % estão na Administração Pública e os 4 % restantes estão ligados a atividades de atenção à saúde integradas à assistência social.
Ao se analisar duas grandes ocupações na área da saúde, os enfermeiros somaram 235.469 trabalhadores, enquanto técnicos e auxiliares de enfermagem totalizaram 787.891. Os dois juntos representam 38 % do total de empregos na área da Saúde.