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Postado em 9 de novembro de 2014 Por Em Notícias E 1160 Views

Trabalhadores dos hospitais rejeitam 1% e podem paralisar

Não houve acordo na primeira rodada de negociação do acordo coletivo dos mais de quatro mil trabalhadores dos 16 hospitais da região de Criciúma e vale do Araranguá realizada nesta sexta-feira (07/11), no hospital São José.

O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região (Sindisaúde) rejeitou as propostas de 1% de aumento real pagos a partir de janeiro, o índice do Piso Estadual de salários a ser aprovado pelos deputados estaduais para o Piso Salarial, 40% de insalubridade para o setor de higienização (previsto em lei) e a antecipação de 2% de quinquênio quando o empregado completar dois anos na função e 3% ao completar cinco anos na empresa oferecidos pelo sindicato patronal para os hospitais maiores.

A próxima assembleia com a categoria para votação da proposta acontece dia 13 de novembro, às 19h, na sede provisória do sindicato em Criciúma. As instituições de Içara, Praia Grande e Jacinto Machado farão reuniões separadas para negociar as cláusulas ainda sem data marcada.

Para o presidente do Sindisaúde, Cleber Ricardo Cândido, as propostas serão apreciadas na assembléia “mas na nossa avaliação não serão aceitas por estarem muitos distantes das necessidades e reivindicações dos trabalhadores. Se os hospitais não avançarem a categoria poderá deliberar pela paralisação nos próximos dias”, pondera o sindicalista.

Conforme ele, as perdas são muito grandes na categoria, os trabalhadores estão cansados e querem ser reconhecidos pelas suas atividades com funções cada vez exigentes devido às complexidades que se ampliam nos hospitais a cada dia. “Temos dois pontos fortes de luta e anseios dos profissionais: duas folgas na jornada 12 x 36 e uma folga semanal para as 6 horas diárias. Hoje eles trabalham dobrado para “pagar” a folga,” avalia o sindicalista.

Entre as principais reivindicações dos trabalhadores estão: reajuste de 15%; piso de R$ 1.200; vale-alimentação de R$ 250; redução da jornada de trabalho; 40% de insalubridade para o setor de higienização; jornada de 6 horas com folga semanal; jornada 12×36 com duas folgas semanais; fim do banco de horas; abono anual de R$ 500 e triênio de 5% sem congelamento entre outros. A data-base é 1º de novembro.

| Escrito por Maristela Benedet, assessora de comunicação do Sindisaúde Criciúma.

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